Navego livremente pela correnteza da vida… sigo seus rios… sigo suas foz… sigo seu mar. Perdido e sozinho nessa imensidão azul, perco a noção de horizonte. Onde começa o céu? Onde começa o mar? Estou aqui a dançar e a me banhar. Tenho tudo em um só lugar. Pego minha viola, toco uma bela canção… aquela que tocar o meu coração. Escrevo tudo que vejo… com os olhos da imaginação. Velho e vivido, já à muito não tenho sofrido. Tenho um mundo inteiro repleto de azul celeste, onde as águas que lhe vestem banham meu coração. Me vejo só… mas só com a minha viola, já só não me sinto mais. Dois céus, meu barco e minha viola… Então, o que mais eu poderia querer? Enquanto eu tiver que viver, tenho tudo que eu possa querer… só não tenho uma coisa… Seu nome meu querido barqueiro.