#3

Nas veias onde percorre o solo

Na pele verde vegetativa a natureza sangra,

Escorre a impiedosa vontade de vencer

Vida natural se degrada ao tempo

E a água antes pura hoje é lamento.

Na eternidade desse tormento

O ser humano rasga o ventre da mãe.

Os animais imploram por piedade

E nós caminhamos nos destroços

Com o olhar de serenidade.

Feito uma vida verde e destruída

Andamos em fila à inquieta guilhotina,

Depois de desmembrarmos as raízes do chão

E sufocarmos a última célula

Beiraremos ao extermínio e à extinção. 

Poema por: Enzo Debatim

Turma: 1º Info A

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