#4

Nutro e acolho

Recebo ingratidão

Aqueço e protejo

Recebo destruição

Dou o pouco de mim que resta

De bom grado e alegre

E assim serei até o fim

Como é esperado de uma mãe

Esse fim é próximo

É esperado

É temido

Então porque não impedi-lo?

Filhos ingratos tenho

Mas poucos entendem

O meu fim é egoísta

E levará muitos com ele

Cuido de todos

E ninguém presta atenção em mim

Só lembram quando estão com fome

Filhos ingratos são assim

Não seja apático

Cuide de mim

Preste atenção na sua mãe

E retarde o meu fim.

Poema por: Vitoria Maria Tambosi

Turma: 1º Química B

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