Particularmente, eu odeio o fato das pessoas simplesmente sumirem, sem dar uma justificativa ou, no mínimo, avisarem quando estão de partida. Pior ainda quando se sentem super bem comigo, mas não demonstram, tratam-me como tanto faz ou tanto fez, simplesmente como se pouco eu importa-se.

Queria que essas pessoas falassem, berrassem, se fosse preciso, tanto as que querem partir como as que vieram sem vontade de ir. Falem, talvez “não temos mais a mesma conexão, sinto que nosso tempo acabou” ou “não sou fácil de lidar, mas você me ajuda a melhorar”.

Sem ouvir esses avisos, me sufoco com sentimentos de insegurança, com amizades que não somam, mas que, na maioria das vezes, somem e eu nem tive a chance de me despedir.

Sinto que preciso de pessoas verdadeiras, que falem o que sentem e que realmente sintam o que dizem, não aquelas com um falso tudo bem numa manhã de segunda-feira nublada.

Autora: Emilly Bruna, 2° Química B – IFC Brusque.