“Então, minha querida Amélie, você não tem ossos de vidro. Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance, então, com o tempo, seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto meu esqueleto. então, vá em frente, pelo amor de Deus.”
Excentricidade e normalidade encontram-se nesse cult francês, Jean-Pierre Jeunet consegue inovar sua imagem de diretor de filmes sombrios nessa obra leve e, de certa forma, cotidiana.
Amélie é uma jovem moça que possui sua rotina, afinal desde sempre a mesma foi dominada por seus pais em tudo que fazia. Porém, tudo muda, após um pequeno incidente, achar uma carta em seu apartamento e querer devolver ao dono. Ao encontrar o dono, ela decide fazer pequenas boas ações as pessoas ao seu redor.
Mostrando toda extravagância do cinema francês Jeunet utiliza de ângulos de câmera singulares e efeitos rápidos para construir uma narrativa surpreendentemente leve, mesmo em momentos mais sensuais. A atuação de Audrey Tautou no papel principal juntamente com a narração dos eventos, faz o longa prender sua atenção, mesmo sendo coisas banais do dia a dia. “Talvez ela faça de tudo para arrumar a vida dos outros. E ela? E as suas desordens? Quem vai pôr em ordem?” (frase do filme)
Um ótimo filme para descobrir a beleza das pequenas coisas da vida e também de ver um pouquinho sobre as diversas formas de amor, romântico, fraternal e o próprio.
Abaixo, o trailer do longa.
Algumas coisas foram inspiradas por https://www.planocritico.com/critica-o-fabuloso-destino-de-amelie-poulain/ e https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/o-fabuloso-destino-de-amelie-poulain .