O longa que fez diversas pessoas tremerem na base e repensarem o consumo de carne e a forma que vemos os animais:eles são amigos ou comida? Além de trazer essa mensagem à tona, o longa também faz uma dura crítica a forma que a indústria busca para obter lucro, sem se importar com a crueldade ou sentimentos alheios.

Bong Joon-Ho relembra de forma leve alguns famosos personagens que fizeram parte de crianças ao redor do globo, com referências a Disney e ao aclamado diretor Hayao Miyazaki.

O filme que (em minha opinião) inova em sua abordagem de mundo ao unir de forma lenta e ao mesmo tempo rápida oriente e ocidente, mostra de forma trágica, cômica e em alguns momentos com ação e violência, mostra a criação de uma obra do capitalismo: um super porco que é maior que a média mesmo comendo e defecando menos, ou seja, gerando menos gastos a quem produzisse.

Alguns animais foram enviados para alguns locais diferentes para se avaliar em qual ambiente o animal “funcionaria” melhor. E é nesse ponto que a narrativa começa: um super porco é enviado à uma família que mora e uma área pacata da Coreia do Sul, a jovem protagonista, não sabendo qual será o triste fim do animal se apega a ele e começam uma jornada quando Lucy Mirando reivindica o animal.

Com vários encontros importantes na trama, o fim é bom e esperado, fechando todas as pontas soltas da trama. Um filme muito recomendado se você gosta de história de amizade entre humano e animal e ainda mais recomendado se precisa de uma forcinha para repensar seu consumo de carne.

Algumas informações foram tiradas de https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/okja-critica