O longa conta a trajetória da banda mundialmente famosa, Queen. Nos deixando completamente ambientados aos anos 70 e à rotina dos membros da banda.
A troca diretores não afetou o bom desempenho do filme, ainda mais sabendo que os membros originais do Queen eram consultores da obra para que houvesse maior semelhança entre realidade e ficção, podendo perceber que gostariam mesmo de homenagear Mercury.
E por falar nele, a interpretação de Freddie Mercury ficou por conta de Rami Malek, que ficou incrível no papel, garantindo ao mesmo o Oscar, Globo de Ouro e BAFTA (e outros) de melhor ator, sabendo fazê-lo desde em momentos delicados do longa, como quando Freddie contou aos outros membros que ele tinha AIDS, até em recriar o icônico Live Aid, onde conseguimos até comparar as cenas do filme com as cenas reais e não podemos diferenciar Rami de Freddie.
O longa poderia ter explorado melhor a relação do Queen como um grupo, e não apenas o passado de Mercury, o que não afetaria partes da narrativa, apenas a enriqueceria ainda mais de detalhes.
A cenografia, caracterização e aquela sensação de estarmos participando da cena, faz valer cada segundo do filme, super recomendado para assistir (ou reassistir) aos amantes da música e também aqueles que gostam de biografias muito bem elaboradas.
Abaixo, confira o trailer que por si só já consegue destacar a boa atuação de Malek e também a ótima caracterização.