Que raiva de você!

Um minuto distraída e seus olhos azuis são tudo que eu consigo ver.

Mesmo que eu não mais os veja, não consigo esquecer.

Me levam pra outro mundo e eu não consigo me conter.

Saio flutuando como um balão de gás, coisa que a gente só vê na tv.

Que saudade de você!

Sei que não é recíproco, mas, sem respirar seu ar, eu não consigo viver.

Já procurei todo tipo de doutor, descobri que essa doença é incurável e transmitida por você.

O Seu João, da rua 133, me disse:

— Ei menina, ninguém morre de amor, vou te passar a receita mais eficaz, faz uma declaração e vai atrás!

As coisas não são fáceis, não sei como lhe contar, que, quando vejo seus olhos, me transbordo com o azul cor de mar. Não vou suportar!

Chamem o seu doutor!

Estou morrendo de pouco em pouco,

Digam para ele: sua paciente morreu de amor.

Autora: Maira Dias Estudante do IFC, Campus Brusque – 1° Ano B – Curso Técnico Integrado em Química.